quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A hóspede importuna


O joão-de-barro já estava arrependido de acolher em casa uma fêmea que lhe pedira agasalho em carater de emergencia. Ela se desintendera com o companheiro e este a convidara a retirar-se, nao tendo habilidades de construtor, recorreu a primeira casa de joão-de-barro que encontrou e, o dono foi generoso, abrigando-a. Sucede que o joão-de-barro era misógino e construíra a habitação para seu uso exclusivo. A presença insólita perturbava seus hábitos. Já nao sentia prazer em voar e descansar e sabe-se que os joões-de-barro sao joviais. A fêmea insistia em estabelecer com ele o dueto de gritos musicais e parecia inclinada a ir mais longe, para o grande aborrecimento do solitário. Então ele decidiu pedir a ajuda de um colega a fim de se ver livre da importuna. O amigo estava justamente tomando as primeiras providências para fazer casa. "Antes de prosseguir, voce vai fazer um obséquio, disse-lhe. Vamos até lá em casa e veja se conquista uma intrusa que não quer sair de lá". O segundo joão-de-barro atendeu ao primeiro, e no interior da casa deste, cativou as graças da ave. Achou-se tão bem lá que não quis mais sair, para que iria se dar ao trabalho de construir casa, se já se dispunha daquela, com seu amor ao seu lado? Assim quedaram os três, e o dono solteirão, sem força para reagir, tornou-se um serviçal do par trazendo-lhe alimentos e prestando pequenos serviços. Ainda bem que a casa era espaçosa.
Carlos Drummond de Andrade.


01. O texto originalmente possui cinco parágrafos. Separe-o em parágrafos.
02. Pesquise no dicionário:
a) importunar
b) misógino
c) insólito
d)obséquio
e) intruso
f) jovial
g)quedar

03. Qual é o assunto abordado no texto?
04. Você acha que a solução procurada pelo dono da casa foi a mais correta? Por quê?
05. O substantivo joão-de-barro pode ser classificado como:
a) epiceno
b) comum de dois gêneros
c) sobrecomum

terça-feira, 16 de novembro de 2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Conteúdo para avaliação bimestral



Conteúdo 6° ano – Bimestral
Substantivos uniformes
Interpretação de texto
Discurso direto e indireto
Conjunções
Metonímia
Descrição

Conteúdo 7° ano - Bimestral
Formas nominais do verbo
Transitividade verbal
Complemento verbal
Objeto direto e indireto
Soneto
Interpretação de texto
Antítese

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A Língua Portuguesa agradece... e os nossos ouvidos também

Não diga:

-Menas (sempre menos)
-Iorgute (iogurte)
-Mortandela (mortadela)
-Mendingo (mendigo)
-Trezentas gramas (é O grama e não A grama)
-Di menor, di maior (é simplesmente maior ou menor de idade)
-Cardaço (cadarço)
-Asterístico (asterisco)
-Beneficiente (beneficente)
-Meia cansada (meio cansada)

A forma correta de pronunciar é a que está entre parênteses.

Lembre-se também:

- Mal - Bem
- Mau - Bom

-A casa é GEMINADA (do latim geminare = duplicar) e não GERMINADA que vem de germinar, nascer, brotar
-O certo é CUSPIR e não GOSPIR.
-Se você estiver com muito calor, poderá dizer que está "suando" (com u) e não "soando", pois quem "soa" é sino!
-O peixe tem ESPINHA (espinha dorsal) e não ESPINHO. Plantas têm espinhos.
-Homens dizem OBRIGADO e mulheres, OBRIGADA;
-O certo é HAJA VISTA (que se oferece à vista) e não HAJA VISTO;
-“FAZ dois anos que não o vejo" e não "FAZEM dois anos";
-PROBLEMA e não POBLEMA ou POBREMA;
-Para EU fazer, para EU comprar, para EU comer e não para MIM fazer, para mim
comprar ou para mim comer (mim não conjuga verbo; apenas "eu, tu, eles, nós, vós, eles");
-Você pode ficar com dó (ou com um dó) de alguém, mas nunca com "uma dó"; a palavra dó no feminino é só a nota musical (do, ré, mi, etc etc.);


Por último, e talvez a pior de todas: por favor, arranquem os benditos SEJE e
ESTEJE do seu vocabulário (estas palavras não existem).


Texto anônimo encontrado na Internet.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Orientações ENEM

Atenção 6° e 7° anos

Avaliação de Língua Portuguesa dia 09/11/10 - próxima terça-feira
Conteúdo: Interpretação de texto

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Conteúdo para o simulado


6° ano

Advérbio
Interpretação de texto
Ortografia
Conjunção
Figuras de linguagem - metonímia

7°ano

Preposição
Soneto
Pontuação
Verso e estrofe
Figuras de linguagem - antítese

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

É proibido pisar na grama


O jeito é deitar e rolar.



Chacal

Atenção alunos!


Aproveitem o feriado mas, não esqueçam que há tarefa de Língua Portuguesa no caderno.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Primeiros passos I


O texto abaixo é fruto de uma produção textual realizada durante a aula de Língua Portuguesa. Ele nos revela criatividade de um aluno-autor.

O pingo de água


Era uma vez um pingo que era excluído dos outros e não tinha nenhum amigo.Ninguém conversava com ele e por isso, sentia-se muito triste.

Um dia, todos os pingos estavam em casa - a nuvem que estava prontinha para chover. Quando o pinguinho chegou perto dos outros pingos, eles se afastaram do pinguinho Azul porque ainda não queriam amizade com ele.

De repente quatro pingos começaram a fofocar. E o pinguinho Azul começou a ficar bravo, bravo e trovejou de raiva. Com o trovão, todos os pingos ficaram posicionados. Um pertinho do outro. Então, veio a chuva.

Caíram todos perto do rio.

E veio um forte sol. Começou a esquentar, esquentar... e a água a evaporar.Com isso, os pingos começaram a subir. E no caminho, se encontraram e se cumprimentaram, falando:
- Oi
E o pinguinho Azul, todo contente:
- Oi, cara.
E Azul começou a ter amigos.



Luana Mariah, 7° ano.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Conteúdo para avaliações bimestrais - 3° bimestre



6°ano:

Interpretação de texto
Uso de por que ,por quê, porquê e porque
Numerais
Artigos
Advérbios


7°ano:

Interpretação de texto
Preposições
Crase
Pontuação
Pronomes de tratamento

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Atividade para 7° ano

Processo de formação de preposições

Combinação: quando as palavras se unem e não há perda de nenhuma letra.
Exemplo: a + os: aos

Contração:quando se perde uma letra durante o processo de formação da palavra.
Exemplo: de + a: da


1. Leia o texto abaixo, informe as preposições existentes e a sua formação (se é resultado de uma contração ou combinação).

Óculos
Os Paralamas do Sucesso
Composição: Hebert Viana

Se as meninas do Leblon
Não olham mais pra mim
(Eu uso óculos)
E volta e meia
Eu entro com meu carro pela contramão
(Eu tô sem óculos)
Se eu tô alegre
Eu ponho os óculos e vejo tudo bem
Mas se eu to triste eu tiro os óculos
Eu não vejo ninguém

Por que você não olha pra mim? Ô ô
Me diz o que é que eu tenho de mal ô ô
Por que você não olha pra mim?
Por trás dessa lente tem um cara legal
Oi Oi Oi Oi Oi

Eu decidi dizer que eu nunca fui o tal
Era mais fácil se eu tentasse
fazer charme de intelectual
Se eu te disser
Periga você não acreditar em mim
Eu não nasci de óculos
Eu não era assim

Por que você não olha pra mim? Ô ô
Me diz o que e que eu tenho de mal ô ô
Por que você não olha pra mim?
Por trás dessa lente tem um cara legal

Por que você não olha pra mim? Ô ô
Por que você diz sempre que não? Ô ô
Por que você não olha pra mim?
Por trás dessa lente também bate um coração

Museu José Antônio Pereira


Na aula-passeio vi as roupas que usavam, os quartos que dormiam, como era feita a casa, os utensílios domésticos e até galinhas. O que mais gostei foi ver o moinho que está muito bem preservado.

Fiquei sabendo da história do museu, que o museu foi doado para a prefeitura de Campo Grande. Hoje, ele está aberto para quem quiser conhecer, e, tudo o que tinha na casa está até hoje lá,preservado, do jeitinho que deixaram.

Lá dentro, mostra uma máquina de tecer e como a casa foi feita - barro e madeira.

José Antônio Pereira fez uma promessa para um santo na qual ele criaria uma capela para o santo se fosse atendido. A capela foi criada mas, com o tempo, derrubaram e construíram a Capela de Santo Antonio no seu lugar.



Giovana*


Giovana é aluna do 7° ano. Este texto demonstra a admiração dos alunos ao conhecer um pouco mais da história da nossa cidade.

Primeiros passos


O texto abaixo é fruto de uma produção textual realizada durante a aula de Língua Portuguesa. Ele nos revela criatividade de um aluno-autor.


O Tesouro

Era uma vez um pirata. Ele reuniu uma embarcação e foi para a ilha desaparecida que continha um tesouro escondido no meio de duas pedras fechadas por lava de vulcão.

Eles passaram pelos sete mares e enfrentaram feras terríveis como tubarões, polvos gigantes, fantasmas que vinham da água morta. Passaram por muitas ilhas amaldiçoadas e por mosquitos gigantes até chegarem na Ilha da Caveira - ela tem esse nome porque muitas pessoas morreram lá, na ilha da Caveira. À noite, os mortos levantam de suas tumbas e saem para matar os visitantes. Comem suas carnes e jogam os ossos para a areia comer...

Então, eles chegaram à Ilha da Caveira. Lá,ao longe, viram o vulcão com o tesouro. Eles andaram até encontrarem um gnomo que falou que para passarem por ele, tinham que acertar uma charada.Ele perguntou:

- O que é, o que é: quando ficamos em pé, ele fica deitado e, quando deitamos, ele fica em pé?

O pirata chutou "pé", acertou e passou.

Chagando lá, no vulcão, eles encontraram o tesouro. Pegaram o tesouro e ficaram muito ricos.




Gabriel*


*Gabriel é aluno do 6°ano e elaborou este texto com base em seus conhecimentos e leituras.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Conteúdo para avaliação 02/09


6º ano:
Conteúdo:
Artigo
Numeral
Interpretação de texto



7° ano:
Conteúdo:
Preposições
Interpretação de texto

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Mágramatica



Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
Todo verbo é livre para ser direto ou indireto
Nenhum predicado será prejudicado
Nem tampouco a frase, nem a crase
Nem a vírgula e ponto final
Afinal, a má gramática da vida
Nos põe entre pausas
Entre vírgulas
E estar entre vírgulas
Pode ser aposto
E eu aposto o oposto
Que vou cativar a todos
Sendo apenas um sujeito simples
Um sujeito e sua visão
Sua pressa e sua prece
Que enxerguemos o fato
De termos acessórios para a nossa oração
Adjuntos ou separados
Nominais ou não
Façamos parte do contexto
Sejamos todas as capas de edição especial
Mas, porém, contudo, todavia
Sejamos também a contracapa
Porque ser a capa e ser contracapa
É a beleza da contradição
É negar a si mesmo
E negar-se a si mesmo
É muitas vezes encontrar-se com Deus
Com o teu Deus
Senhoras e Senhores
Que nesse momento em que cada um se encontra agora
Um possa se encontrar ao outro
E o outro no um
Até por que
Tem horas que a gente se pergunta...
Porque é que não se junta tudo numa coisa só?



O Teatro Mágico

Primeiros passos



O poema abaixo é resultado de uma seleção de várias leituras realizada por um de nossos alunos. A autora, utilizando seus conhecimentos, confeccionou este lindo texto. Leia com atenção e aprecie os primeiros passos de uma nova experiência.


Poesia de amor

Pelo céu azul eu vou voar
Com seu amor eu vou saltar
Meu coração bate por ti como um caroço
de abacate.

Pelo céu de estrelas eu vou chorar
Com sua tristeza eu vou ficar
para te alegrar.
Meu amor por você nunca vai se acabar.

Thamara*


Thamara é aluna do 6°ano e elaborou este poema utilizando como base as leituras realizadas.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A singularidade do plural

Várias palavras, no plural, adquirem significados diferentes. Ouro, no singular, é o metal precioso. Ouros, no plural, é um dos naipes das cartas do baralho. Bem é o contrário de mal. Bens são as propriedades que uma pessoa tem. Letra é um caractere do alfabeto. Letras é o curso universitário. Liberdade é o poder de escolher. Liberdades é quando a moça repreende o rapaz apressadinho: - Vamos parar com essas liberdades?



Créditos: http://www.ufv.br/tutoria/portugues/curio_geral.htm

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Curiosidades sobre a nossa língua...

Questão de diplomacia

No mundo da diplomacia, um deslize verbal pode abalar o relacionamento entre dois países. Jamais devemos chamar uma embaixadora de embaixatriz. Ambas as palavras fazem o feminino de embaixador. Porém, a diferença entre uma e outra é imensa: embaixadora é a mulher que ocupa o cargo mais elevado numa embaixada, e embaixatriz é apenas... a esposa do embaixador.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Prova?!! Fique calmo e leia as dicas abaixo:


Quando receber a prova, coloque o seu nome e dê uma olhada geral. Não precisa ler tudo antes de começar. Leia com atenção à medida que for fazendo as questões;

Comece a fazer a prova da primeira questão, e assim, passe para a segunda, até o final. Seguir a ordem evita que você pule sem querer alguma questão;

Se esqueceu da resposta de uma questão não fique parado, faça a seguinte, e vá adiante até chegar ao final. Quando terminar, volte para a questão que você teve dúvida ou não soube a resposta e tente responder. Às vezes, as questões seguintes trazem dicas para responder as anteriores;

Deu branco??? Respire fundo e acalme-se. Se você estudou, certamente, mantendo a calma, irá se lembrar;

Evite deixar questões em branco. Reúna tudo o que souber sobre o assunto, mesmo que seja pouco, e escreva;

Leia toda as questões e as suas respostas antes de entregar ao professor. Isso evitará "aqueles" erros por distração;


Extraido do site: www.gospelkids.vilabol.uol.com.br (todos os direitos reservados)

Conteúdo para a avaliação bimestral


6° ano:
Verbo
Modo Verbal
Tempos verbais do Indicativo
Pronomes Pessoais do caso Reto
Pronomes possessivos
Interpretação de texto

7° ano:
Sujeito
Predicado
Tipos de sujeito
Tipos de predicado
Pronomes interrogativos
Interpretação de texto

terça-feira, 8 de junho de 2010

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Conteúdo do simulado


6° ano:
Verbo
Modo verbal
Preterito perfeito, pretérito imperfeito e presente
Ortografia
Interpretação de texto


7° ano:
Sujeito e predicado
Tipos de sujeito
Interpretação de texto

terça-feira, 1 de junho de 2010

quarta-feira, 19 de maio de 2010


PNEU FURADO

O carro estava encostado no meio-fio, com um pneu furado. De pé ao lado do carro, olhando desconsoladamente para o pneu, uma moça muito bonitinha. Tão bonitinha que atrás parou outro carro e dele desceu um homem dizendo "Pode deixar". Ele trocaria o pneu.
- Você tem macaco? - perguntou o homem.
- Não - respondeu a moça.
- Tudo bem, eu tenho - disse o homem - Você tem estepe?
- Não - disse a moça.
- Vamos usar o meu - disse o homem.
E pôs-se a trabalhar, trocando o pneu, sob o olhar da moça. Terminou no momento em que chegava o ônibus
que a moça estava esperando. Ele ficou ali, suando, de boca aberta, vendo o ônibus se afastar.
Dali a pouco chegou o dono do carro.
- Puxa, você trocou o pneu pra mim. Muito obrigado.
- É. Eu... Eu não posso ver pneu furado. Tenho que trocar.
- Coisa estranha.
- É uma compulsão. Sei lá.
Luis Fernando Veríssimo

Ciranda de Livros

Atenção alunos, pais e responsáveis:

A data de devolução dos livros do projeto "Ciranda de leitura" está marcada para dia 20/05/10 - quinta-feira.

segunda-feira, 17 de maio de 2010


A VELHA CONTRABANDISTA

Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não “espaia” ? – quis saber a velhinha.
- Juro – respondeu o fiscal.
- É lambreta.
(Stanislaw Ponte Preta)

Veja como a pontuação é importante em sua vida


Um homem muito rico estava extremamente doente, agonizando. Pediu papel e caneta e escreveu, sem pontuação alguma, as seguintes palavras:

'Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres. '

Não ressistiu e se foi antes de fazer a pontuação. Ficou o dilema, quem herdaria a fortuna? Eram quatro concorrentes.

1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o texto:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga aconta do padeiro. Nada dou aos pobres.

4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga aconta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

Moral da história: A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras


Anônimo

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Reflita



DAS UTOPIAS

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!

Mário Quintana

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Reportagem


Reportagem, assim como os demais textos escritos ou não, é também um gênero textual.
A reportagem é considerada um gênero jornalístico pois sua criação e divulgação ocorre no meio jornalístico.
O objetivo da reportagem é levar os fatos ao leitor ou telespectador de maneira abrangente. Por isso uma boa reportagem deve conter alguns itens essenciais:
1. A informação em si,
2. A opinião de um especialista no assunto,
3. A versão das partes envolvidas.

A reportagem pode ser impressa ou televisiva. Se televisionada, a reportagem deve ser transmitida por um repórter que possui dicção pausada e clara e linguagem direta, precisa e sem incoerências.

Se impressa, a reportagem deve demonstrar capacidade intelectual, criatividade, sensibilidade quanto aos fatos e uma escrita coerente, que dinamiza a leitura e a torna fluente. Por estas questões, a subjetividade está mais presente neste tipo de reportagem do que no outro, apontado acima.


A reportagem escrita é dividida em três partes: manchete, lead e corpo.

Manchete: compreende o título da reportagem que tem como objetivo resumir o que será dito. Além disso, deve despertar o interesse do leitor.

Lead: Pequeno resumo que aparece depois do título, a fim de chamar mais ainda a atenção do leitor.

Corpo: desenvolvimento do assunto abordado com linguagem direcionada ao público-alvo

terça-feira, 27 de abril de 2010

PoEsIa


As sem-razões do amor

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

Carlos Drummond de Andrade

Ciranda de leitura

Atenção alunos, pais e responsáveis:

A data de devolução dos livros do projeto "Ciranda de leitura" está marcada para dia 11/05/10 - terça-feira.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Sopa de Letras

Atenção:

Trocamos o nome do nosso blog como tinhamos avisado anteriormente, contudo o conteúdo continua o mesmo.

Ciranda de Leitura


Senhores pais e responsáveis

"Ler é a chave que o vai levar aonde você quer estar" (Autor desconhecido)

Com o Objetivo de incentivar oi hábito da leitura iniciaremos o projeto "Ciranda de Leitura".
O aluno escolherá um livro da biblioteca da escola e o levará para ler em casa, fazendo o registro do mesmo, tendo o cuidado de devolve-lo na data previamente agendada.
Solicitamos a ajuda de todos os pais e responsáveis no incentivo à leitura e orientação com o cuidado com os livros.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Isto também é uma crônica

"Só português" não serve mais

Olá,bem vindos!
Inauguramos um novo estágio de crescimento do nosso blog: crise de identidade!

Com o passar o tempo, percebemos que todos os assuntos são interdisciplinares e não há como estancá-los só porque estamos estudando português ou outra matéria.

Passaremos a discutir os nossos assuntos abordando todos os campos possíveis - artes, história, geografia, literatura, entre outros.

Por isso, precisamos trocar o nome deste blog. Solicito sugestões. Encaminhem por e-mail, postem opções de nomes para nossa página.
Obrigada

terça-feira, 2 de março de 2010

Crônica


Assim como a fábula e o enigma, a crônica é um gênero narrativo. Como diz a origem da palavra (Cronos é o deus grego do tempo), narra fatos históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade. Mas não é só isso. Lendo esse texto, você conhecerá as principais características da crônica, técnicas de sua redação e terá exemplos.

Uma das mais famosas crônicas da história da literatura luso-brasileira corresponde à definição de crônica como "narração histórica". É a "Carta de Achamento do Brasil", de Pero Vaz de Caminha", na qual são narrados ao rei português, D. Manuel, o descobrimento do Brasil e como foram os primeiros dias que os marinheiros portugueses passaram aqui.

Publicada em jornal ou revista onde é publicada, destina-se à leitura diária ou semanal e trata de acontecimentos cotidianos.

A crônica se diferencia no jornal por não buscar exatidão da informação. Diferente da notícia, que procura relatar os fatos que acontecem, a crônica os analisa, dá-lhes um colorido emocional, mostrando aos olhos do leitor uma situação comum, vista por outro ângulo, singular.

O leitor pressuposto da crônica é urbano e, em princípio, um leitor de jornal ou de revista. A preocupação com esse leitor é que faz com que, dentre os assuntos tratados, o cronista dê maior atenção aos problemas do modo de vida urbano, do mundo contemporâneo, dos pequenos acontecimentos do dia-a-dia comuns nas grandes cidades.

Caracteristicas da crônica:

• Ligada à vida cotidiana;
• Narrativa informal, familiar, intimista;
• Uso da oralidade na escrita: linguagem coloquial;
• Sensibilidade no contato com a realidade;
• Síntese;
• Uso do fato como meio ou pretexto para o artista exercer seu estilo e criatividade;
• Dose de lirismo;
• Natureza ensaística;
• Leveza;
• Diz coisas sérias por meio de uma aparente conversa fiada;
• Uso do humor;
• Brevidade;
• É um fato moderno: está sujeita à rápida transformação e à fugacidade da vida moderna.

Leia:

Dúvidas pascais
A origem feminina

Simbolismo


Assim como outros movimentos literários, o Simbolismo foi um movimento que surgiu como reação a outros movimentos que vigoravam no mesmo período.Neste caso, os movimentos em questão são Naturalismo e Realismo.
E como ocorrem nos demais movimentos literários, o Simbolismo não se firmou apenas no literatura.Influenciou as artes plásticas (como em O Grito, de Edward Munch, obra que está exposta junto a este texto) as artes cênicas e até a música.
Um dos principais precursores do simbolismo é Charles Baudelaire. Afinal, as origens da estética simbolista remetem ao seu poema, As flores do mal.
No Brasil, os principais escritores simbolistas são Cruz e Sousa e Alphonsus Guimaraens. Mas isto não significa que o movimento encerrou-se com facilidade. Até hoje há traços e tons simbolistas em músicas e textos realizados. Temos, como exemplo, compositores como Cazuza e Renato Russo, além de escritores como Manuel Bandeira e Roberto Piva.

Para a "degustação" ( sim, no sentido de saborear o texto) eis um poema de Stéphane Mallarmé:


BRINDE

Tradução: Augusto de Campos

Nada, esta espuma, virgem verso
A não designar mais que a copa;
Ao longe se afoga uma tropa
De sereias vária ao inverso.

Navegamos, ó meus fraternos
Amigos, eu já sobre a popa
Vós a proa em pompa que topa
A onda de raios e de invernos;

Uma embriaguez me faz arauto,
Sem medo ao jogo do mar alto,
Para erguer, de pé, este brinde

Solitude, recife, estrela
A não importa o que há no fim de
um branco afã de nossa vela.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A importância da palavra escrita

Nos pareceu importante destacar aqui a importância da palavra escrita na evolução do homem.
A linguagem, em sentido amplo, é um sistema de signos utilizado objetivando a comunicação, tendo como razão primeira a produção de sentido.
Todos os seres vivos se comunicam através das mais variadas formas de linguagem - seja ela corporal, oral, musical, plástica - pois todos os animais têm seus rituais para acasalamento, não raro, com movimentos que foram assimilados pelo balé humano; movimentos que denunciam a defesa de território, da prole; sons variados que avisam sobre ameaças, perigos; cantos cuja complexidade de sons usados só hoje, com o avanço da tecnologia, começam a ser desvendados. Há espécies de pássaros, como o joão-de-barro, que faz o seu ninho modelando-o em barro; e outras espécies, cujos machos decoram o ninho com flores e conchas e, numa espécie de campeonato, o que mais bem ornamentado estiver será escolhido pela fêmea.
Mas a linguagem humana é considerada como o mais complexo de todos os sistemas de signos, pois através deles podemos representar não só o mundo em que vivemos - mas tudo que pudermos imaginar - estando aí o que diferencia a nossa linguagem de todos os outros gêneros animais. Trata-se de sistema de representação arbitrário, de significados coletivos e compartilháveis, variáveis ao longo do tempo de acordo com as mudanças culturais, sociais e históricas de cada povo ou nação.
Sem a linguagem - considerada em sentido amplo, seja a ela escrita, verbal ou de qualquer outro ramo semiótico - impossíveis se tornariam a unidade, a continuidade e a evolução social: trata-se, pois, de um dado constitutivo das sociedades humanas.
Na linguagem, pela linguagem e com a linguagem são construídos incontáveis significados, urgindo que produzam sentido, pois a razão principal de qualquer ato de linguagem é comunicar a outrem o nosso pensamento.
Mas se a linguagem da palavra nos destaca de todos os outros animais por permitir-nos pensar sobre coisas, pessoas ou situações distantes de nós, seja no espaço ou no tempo, o tipo de linguagem que, definitivamente, nos diferencia dos outros seres animais é a escrita. É através da palavra escrita que, não só expressamos, mas eternizamos as nossas ideias, os nossos sentimentos, levando-os ao conhecimento de outros seres humanos e de outros grupos da sociedade - em lugar e tempo mui distantes.
O advento da palavra escrita, para a historiografia tradicional, marca o fim da Pré-História.
Em sua evolução, o homem primeiro conseguiu se comunicar através de gestos, depois por intermédio das palavras. Mas isso não lhe bastou: voltou-se, então, para a possibilidade de representar o que desejava transmitir gravando-o em algum suporte. Surge aí a primeira forma de escrita, denominada pictografia.
Os pictogramas (ou mitogramas) foram os desenhos figurativos encontrados nas paredes de cavernas (rupestres). Eram representações de animais, gravações coloridas de cavalos, veados e bisões. E o que visava o homem primitivo com esses desenhos? A tese mais aceita é a que afirma tratar-se de oferendas visando sorte em caçadas futuras. A intenção puramente artística de seus autores foi descartada por estarem as pinturas sobrepostas em quatro camadas. Assim sendo, privilegiou-se o sentido mágico, que melhor refletiria as necessidades e experiências daquele período histórico.
Durante toda a sua trajetória a civilização humana se utilizou de ritos e registros, marcas que revelaram como o homem ocupou o espaço onde esteve e como foram as suas relações com os outros homens e a natureza. São alterações no meio ambiente como marcas rudimentares no chão, nas paredes das cavernas, desenhos, recortes que nos fazem vislumbrar como os homens constituiam seus grupos, como estiveram e agiram no mundo.
Curioso é observarmos como a informática resgatou essa linguagem através de desenhos figurativos com os ícones na barra de ferramentas existentes em inúmeros programas para computadores.
Posteriormente, na fase logográfica da escrita, surgiram os ideogramas, assim chamados por revelarem uma unidade linguística vinculada à ideia que se pretende transmitir. Exemplos desse tipo de escrita analítica (também chamada morfeogramas) são a cuneiforme, a hieroglífica e a chinesa (esta última a única que continua sendo utilizada nos dias atuais).
Mas ainda hoje faz-se uso de símbolos gráficos que representam diretamente uma ideia, como os algarismos, certos sinais de trânsito etc.
Na continuidade da evolução da escrita surgem os fonogramas, que são sinais gráficos que representam sons. São destes que se originaram, entre outros, alfabetos como o fenício, o árabe, o grego e o latino. O que estas civilizações guardam em comum é que se destacaram na atividade comercial. Os fenícios, ao lançarem-se ao mar, buscavam, em terras afastadas, os suprimentos que lhes faltavam. Só que essa atividade comercial exigia a confecção de rudimentares contratos mercantis. Daí terem eles sido levados a criar um alfabeto, composto de vinte e dois sinais que representavam os sons consonantais simples.
Os árabes também criaram um alfabeto próprio, em linha, escrito da direita para a esquerda.
Há ainda os sistemas de sílabas, de que são exemplos as escritas lineares A (1650-1400 a.C.) e B (1450-1200 a.C.), utilizadas em Creta. Estas escritas remanescem em tábuas de argila, que ainda não foram inteiramente decifradas.
Do alfabeto fenício se desenvolveram os alfabetos clássicos, sendo deles os mais importantes o grego e o latino.
A possibilidade de serem os sons simbolizados em gráficos estimulou e impulsionou a comunicação irreversivelmente, trazendo o desenvolvimento da cultura e do conhecimento da humanidade. As obrigações assumidas, os costumes e as tradições, antes evidenciadas, preservados unicamente pela forma oral, agora encontravam na escrita o seu asseguramento, a sua eternização.
É, pois, através da linguagem escrita, produzida e desenvolvida socialmente, que o homem passa, do registro meramente espacial, para o registro de fatos e acontecimentos: é por intermédio dela que melhor consegue dar aos seus sentimentos, às suas ideias um caráter duradouro.
Assim fatos, quantidades, locais, impressões passam a poder ser relembrados sem que se precise recorrer tão-somente à memória humana.
Desde as primeiras marcas produzidas com instrumentos rudimentares - fosse no chão, nas paredes das cavernas, em pinturas no próprio corpo - até a atual era da informática muito se conquistou nos mais variados ramos do conhecimento humano; sim, muitas foram as conquistas culturais, artísticas, sociais, políticas e econômicas.
Mas para que todos os seres humanos possam, igualitariamente, desfrutar dessas conquistas é preciso que aprendam não só a ler - mas a entender o que lêem; é preciso que estejam preparados para acompanhar os avanços do conhecimento humano e se adequar às vertiginosas mudanças tecnológicas.
A palavra escrita torna-se poder para quem a domina: saber escrever e entender o que lê é chave para uma constante evolução.Com a escrita o ser humano expande e preserva a sua memória, pois quando lemos revivemos fatos passados, ou entramos em contato com as experiências de outrem, de modo que sobre todos eles podemos refletir e aprender, concordar ou discordar. Através da leitura aprimoramos conhecimentos, formamos a nossa própria opinião, enriquecemos o nosso poder de argumentação; e, ao aumentar o nosso grau de discernimento, possível será para nós - se quisermos - evitar erros graves já cometidos no passado.
Um dos grandes exemplos dessa maior compreensão dos fatos e das ideias que a palavra escrita pode nos conferir ocorreu na Grécia , pois a filosofia como a entendemos no mundo ocidental teve, sem dúvida, como um dos fatores que possibilitaram o seu surgimento os registros dos mitos e das lendas, em linguagem escrita, por poetas como Homero, com a Ilíada e a Odisseia (séc. IX a.C.), e Hesíodo (séc. VIII a.C.), com a Teogonia. A leitura e a conseqüente reflexão sobre todos aqueles mitos e lendas, o confronto entre o pensamento mítico e os acontecimentos do dia-a-dia, levaram os gregos a, de forma progressiva, considerá-los insatisfatórios para explicar a realidade, possibilitando, assim, o surgimento do pensamento filosófico-científico.
A intensidade de emoção que um texto pode nos provocar pode ser muito diferente de acordo com as experiências pelas quais passamos ao longo do tempo: hoje um texto pode nos causar sentimentos diametralmente opostos aos que nos causou há alguns anos atrás ou aos que nos causará no futuro. Os Livros Sagrados das diferentes religiões (a Bíblia, o Alcorão, o Bhaghavad Gitá etc.), por exemplo, têm provocado sentimentos e interpretações várias na sucessão dos séculos.
A linguagem escrita permite que um autor possa continuar influenciando os pensamentos dos que o lerem muitos anos, muitos séculos, até milênios após o seu desaparecimento. É assim que pensadores como Platão, Aristóteles, só para citar dois expressivos nomes, dentre tantos outros, continuam a influenciar-nos, a levar-nos a profundas reflexões. Eles, através da palavra escrita, ganharam uma nova forma de vida, alcançaram uma espécie de imortalidade.
Através da escrita o homem eterniza-se, tem a possibilidade de desenvolver e evoluir a sua cultura e pode se tornar - se aprender com as lições do passado - senhor de sua própria história.

SILVA, Lucília Lopes.
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/luciliasilva

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Países que falam português


A língua portuguesa é a quinta mais falada e a terceira do mundo ocidental, superada pelo inglês e o espanhol. Atualmente, aproximadamente 250 milhões de pessoas no mundo falam Português, o Brasil responde por cerca de 80% desse total.

Diante disso, no mundo a língua portuguesa é instituída como oficial em Portugal, Ilha da Madeira, Arquipélago dos Açores, Brasil, Moçambique, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Diante da grandiosidade da língua, em países do MERCOSUL é obrigatório o ensino do português como disciplina escolar.

Existem ainda lugares que utilizam a língua de forma não oficial, assim o idioma é falado por uma restrita parcela da população, são eles: Macau, Goa (um estado da Índia) e Timor Leste na Oceania.

A dispersão da língua em distintos continentes deve-se principalmente pela política de expansão de Portugal, especialmente nos séculos XV e XVI, quando ocorreu a exploração de uma grande quantidade de colônias, sendo assim, a língua da metrópole foi introduzida e logo se juntou com as culturas locais formando uma diversidade de dialetos, essa nova forma de falar o português fora da Pátria mãe era denominada de criolo.

O português é oriundo do latim vulgar (usado pelo povo essa variação era apenas falada) língua que os romanos inseriram em uma região ao norte da Península Ibérica chamada de Lusitânia. A partir da invasão dos romanos na região, praticamente todos os povos começaram a usar o latim, salvo o povo basco, nesse processo teve início a constituição do espanhol, português e o galego.

Em sua essência é uma língua românica, ou seja, ibérico-românico, que deu origem também ao castelhano, catalão, italiano, francês, romeno e outros.

O português se diferencia por meio da variedade de dialetos e subdialetos e no âmbito internacional, pois a língua é classificada em português brasileiro e europeu.

Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/paises-que-falam-portugues.htm

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A origem do nosso português


A nossa língua portuguesa é cheia de influencias de outras línguas e dialetos.Isso provavelmente você conhece.
O que provavelmente você não sabe é que o nosso português desenvolveu-se na parte ocidental da Península Ibérica e descende do latim. A língua começou a se diferenciar das outras línguas românicas depois da queda do Império Romano e das invasões bárbaras no século V. Por volta do século IX começou a ser usada em documentos escritos e no século XV DC já se tinha tornado uma língua com rica literatura.
O português sofreu influencias do arabe, francês,e línguas indígenas e africanas. Veja alguns exemplos:
alface - árabe
alcachofra - árabe
menu - francês
et cetera (etc) - latim
maracujá- guarani
jabuti - guarani
garçom - francês
sutiã- francês
chá- japonês
níquel - alemão
O mais interessante é que a incorporação de outras palavras, expressões ou ainda a influencia de outras linguas é inevitável e ocorre a todo momento. Hoje, por exemplo, já usamos "e-mail" e não mais "correio eletrônico". É mais uma prova que a língua é viva.