quinta-feira, 18 de março de 2010

Sopa de Letras

Atenção:

Trocamos o nome do nosso blog como tinhamos avisado anteriormente, contudo o conteúdo continua o mesmo.

Ciranda de Leitura


Senhores pais e responsáveis

"Ler é a chave que o vai levar aonde você quer estar" (Autor desconhecido)

Com o Objetivo de incentivar oi hábito da leitura iniciaremos o projeto "Ciranda de Leitura".
O aluno escolherá um livro da biblioteca da escola e o levará para ler em casa, fazendo o registro do mesmo, tendo o cuidado de devolve-lo na data previamente agendada.
Solicitamos a ajuda de todos os pais e responsáveis no incentivo à leitura e orientação com o cuidado com os livros.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Isto também é uma crônica

"Só português" não serve mais

Olá,bem vindos!
Inauguramos um novo estágio de crescimento do nosso blog: crise de identidade!

Com o passar o tempo, percebemos que todos os assuntos são interdisciplinares e não há como estancá-los só porque estamos estudando português ou outra matéria.

Passaremos a discutir os nossos assuntos abordando todos os campos possíveis - artes, história, geografia, literatura, entre outros.

Por isso, precisamos trocar o nome deste blog. Solicito sugestões. Encaminhem por e-mail, postem opções de nomes para nossa página.
Obrigada

terça-feira, 2 de março de 2010

Crônica


Assim como a fábula e o enigma, a crônica é um gênero narrativo. Como diz a origem da palavra (Cronos é o deus grego do tempo), narra fatos históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade. Mas não é só isso. Lendo esse texto, você conhecerá as principais características da crônica, técnicas de sua redação e terá exemplos.

Uma das mais famosas crônicas da história da literatura luso-brasileira corresponde à definição de crônica como "narração histórica". É a "Carta de Achamento do Brasil", de Pero Vaz de Caminha", na qual são narrados ao rei português, D. Manuel, o descobrimento do Brasil e como foram os primeiros dias que os marinheiros portugueses passaram aqui.

Publicada em jornal ou revista onde é publicada, destina-se à leitura diária ou semanal e trata de acontecimentos cotidianos.

A crônica se diferencia no jornal por não buscar exatidão da informação. Diferente da notícia, que procura relatar os fatos que acontecem, a crônica os analisa, dá-lhes um colorido emocional, mostrando aos olhos do leitor uma situação comum, vista por outro ângulo, singular.

O leitor pressuposto da crônica é urbano e, em princípio, um leitor de jornal ou de revista. A preocupação com esse leitor é que faz com que, dentre os assuntos tratados, o cronista dê maior atenção aos problemas do modo de vida urbano, do mundo contemporâneo, dos pequenos acontecimentos do dia-a-dia comuns nas grandes cidades.

Caracteristicas da crônica:

• Ligada à vida cotidiana;
• Narrativa informal, familiar, intimista;
• Uso da oralidade na escrita: linguagem coloquial;
• Sensibilidade no contato com a realidade;
• Síntese;
• Uso do fato como meio ou pretexto para o artista exercer seu estilo e criatividade;
• Dose de lirismo;
• Natureza ensaística;
• Leveza;
• Diz coisas sérias por meio de uma aparente conversa fiada;
• Uso do humor;
• Brevidade;
• É um fato moderno: está sujeita à rápida transformação e à fugacidade da vida moderna.

Leia:

Dúvidas pascais
A origem feminina

Simbolismo


Assim como outros movimentos literários, o Simbolismo foi um movimento que surgiu como reação a outros movimentos que vigoravam no mesmo período.Neste caso, os movimentos em questão são Naturalismo e Realismo.
E como ocorrem nos demais movimentos literários, o Simbolismo não se firmou apenas no literatura.Influenciou as artes plásticas (como em O Grito, de Edward Munch, obra que está exposta junto a este texto) as artes cênicas e até a música.
Um dos principais precursores do simbolismo é Charles Baudelaire. Afinal, as origens da estética simbolista remetem ao seu poema, As flores do mal.
No Brasil, os principais escritores simbolistas são Cruz e Sousa e Alphonsus Guimaraens. Mas isto não significa que o movimento encerrou-se com facilidade. Até hoje há traços e tons simbolistas em músicas e textos realizados. Temos, como exemplo, compositores como Cazuza e Renato Russo, além de escritores como Manuel Bandeira e Roberto Piva.

Para a "degustação" ( sim, no sentido de saborear o texto) eis um poema de Stéphane Mallarmé:


BRINDE

Tradução: Augusto de Campos

Nada, esta espuma, virgem verso
A não designar mais que a copa;
Ao longe se afoga uma tropa
De sereias vária ao inverso.

Navegamos, ó meus fraternos
Amigos, eu já sobre a popa
Vós a proa em pompa que topa
A onda de raios e de invernos;

Uma embriaguez me faz arauto,
Sem medo ao jogo do mar alto,
Para erguer, de pé, este brinde

Solitude, recife, estrela
A não importa o que há no fim de
um branco afã de nossa vela.